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Série de protestos acaba com clima tranquilo que imperava na era Mano

Em quase dois anos e meio de clube, técnico ainda não tinha sofrido tanta pressão como a de agora, pela eliminação na Taça Libertadores

Mano Menezes, em entrevista coletivaMano Menezes e Mário Gobbi: os principais alvos
da torcida do Timão (Foto: Leandro Canônico)
Desde o rebaixamento para a Série B, em dezembro de 2007, o Corinthians não vivia um clima de intensa pressão como o que está passando agora, depois da eliminação precoce nas oitavas de final da Libertadores da América. O ambiente é mais ameno do à época da queda, mas os nervos de parte da torcida estão à flor da pele.
Na manhã deste sábado, como era previsto, um grupo de torcedores da principal organizada do Timão esteve no Parque São Jorge para pedir a saída de Mano Menezes do comando da equipe. Mas sobrou também para o diretor de futebol do Corinthians, Mário Gobbi Filho. Ele, aliás, foi quem mais sofreu pressão neste sábado.
Enquanto falava ao telefone, encostado ao alambrado do Parque São Jorge, o dirigente foi surpreendido por um grupo de dez torcedores. Eles batiam na grade e gritavam pedindo para o cartola deixar o clube. Gobbi pediu calma aos exaltados, seguiu na ligação e se afastou, a caminho do banco de reservas.
A bronca da torcida com Gobbi é pela extensão do contrato de Mano. Na última sexta-feira, o diretor foi um dos principais articuladores da manutenção do técnico.
- Temos admiração e respeito pelo trabalho do Mano. Entendemos que ele conduz o grupo bem, com maestria e o achamos um profissional excelente. Não é porque perdeu a classificação que é incompetente. Isso me incomoda demais. Desde que assumi disse que aqui todos ganham e todos perdem – disse o dirigente, na sexta.
A cobrança será mais dura e devemos estar preparados"
Mano Menezes
Em 2008, no seu primeiro ano de Corinthians, Mano chegou a receber algumas críticas pela ausência nas semifinais do Paulistão. Mas as boas campanhas na Copa do Brasil e na Série B daquele ano amenizaram as cobranças em cima do treinador. No ano seguinte, só festa. Afinal, o time foi campeão paulista e da Copa do Brasil.
Neste ano, a torcida chegou a apoiar bastante o elenco enquanto estava na Taça Libertadores, mas depois da eliminação, como de costume já na história do clube, a série de protestos foi iniciada. Mas Mano diz estar preparado para administrar.
- A cobrança será mais dura agora. Estávamos vencendo, subindo e pela primeira vez tivemos uma queda. O torcedor se tornará mais exigente e sabemos disso. Devemos estar preparados para isso – declarou o treinador, em sua última coletiva.
Neste domingo, às 16h, no Pacaembu, Mano sofrer ainda mais pressão por parte da torcida. O jogo contra o Atlético-PR marca a estreia do Timão no Brasileirão 2010.
 

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