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Alfândega para chuteiras de Henry e só devolve a apenas uma hora do jogo
Polícia sul-africana faz operação silenciosa nas ruas da Cidade do Cabo para entregar o pacote ao atacante a tempo da estreia da França na Copa

Por GLOBOESPORTE.COM Cidade do Cabo, África do Sul
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chuteira henry frança uruguaiA chiteira da 'grande operação' (Foto: agência AP)

A fase vivida por Thierry Henry realmente não é das melhores. Depois de chegar à Copa do Mundo direto no banco de reservas, o atacante quase não conseguiu jogar quando foi chamado pelo técnico Raymond Domenech no segundo tempo da estreia contra o Uruguai. O motivo? Seu par de chuteiras preferidas ficou preso na alfândega da África do Sul e só foi entregue ao jogador quando faltava menos de uma hora para o início da partida.

O drama para que as chuteiras chegassem até Henry envolveu uma operação policial secreta, que só foi revelada após o sucesso da ação. Diretor da empresa responsável pelo transporte de mercadorias na África do Sul, Tom Plummer contou que recebeu um pedido “um tanto estranho” no dia anterior ao jogo.

- Fomos avisados de que o pacote interceptado era das chuteiras de Henry e que deveríamos mandá-lo para a Cidade do Cabo. Francamente, naquele momento, eu não achei que seria possível dar tempo, porque teria de liberar com o pessoal da alfândega. Mas o jeito que todos colaboraram foi fantástico e tudo terminou bem – afirmou Plummer ao jornal sul-africano "Times Live".

Após passar a etapa do aeroporto, o pacote chegou às mãos da “equipe-fantasma” da unidade de tráfego do país. Representante do grupo, Merle Lourens foi chamado para buscar as chuteiras três horas antes do jogo.

- Foi um pedido estranho. Nunca fizemos nada do tipo antes. Dada as circunstâncias, tínhamos que correr para que o jogo acontecesse. Os caras não podem jogar sem suas chuteiras – disse o oficial.

Na chegada ao estádio, Lourens passou o pacote a policiais franceses que acompanhavam a delegação.

- Enquanto eu estava passando pelos procedimentos de segurança, eles me ligaram três vezes. Diziam: “O time já chegou e está esperando as chuteiras” – contou Lourens, que conseguiu finalizar a operação com sucesso uma hora antes do apito inicial da estreia da França.

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