Ronaldo não precisa disso
sex, 13/08/10
por ilan |
categoria por a+b
Era uma vez um menino nascido em Bento Ribeiro, subúrbio do Rio. Cresceu, jogou bola num campinho modesto ao lado do viaduto em São Cristóvão, e fez germinar um Fenômeno. Se chama Ronaldo Nazário, um dos maiores que vi jogar.
Ronaldo, quatro Copas no currículo, duas conquistadas, maior artilheiro dos mundiais, não fez pouco pelo futebol brasileiro. Ronaldo, três vezes eleito melhor do planeta, embaixador do Unicef e exemplo para crianças de todos os povos, não foi pouco no futebol mundial.
Ronaldo tem todo o direito de escolher se para ou continua a jogar futebol profissionalmente. Tem legítimo arbítrio sobre suas vontades e decisões. E, embora seja notório que dinheiro deixou de ser problema pra ele há algum tempo, não é de ninguém o direito de decidir qual deve ser o tamanho da fortuna alheia.
A pergunta que fica, para mim e creio para milhões de brasileiros que o admiram e respeitam, é: O custo-benefício de continuar da forma que tem continuado ainda compensa? O benefício na conta bancária paga o custo no desgaste da imagem que pretende perpetuar? Se a última impressão é a que fica, é claro que não.
A última aparição remanescente do grande craque que foi, aconteceu no primeiro semestre de 2009, quando ajudou o Corinthians com gols decisivos e algumas belas atuações na conquista do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. De lá pra cá, nas manchetes e nas conversas de botequim, saiu de cena o currículo exemplar; entraram a decadência técnica e a má forma física, sempre ilustradas por um grotesco sobrepeso.
Ronaldo, maior artilheiro da história das Copas, ídolo das crianças em todo o planeta, bi-campeão mundial e três vezes eleito melhor do mundo, virou… Chacota. Deve ser constrangedor para ele. Mas é muito mais para quem ama o futebol.
Aos 34 anos, 20 de carreira, exemplo de atleta que foi, com “N” operações pelo corpo, lesões que o perseguem, e a vida resolvida… Precisa mesmo prolongar isso?
Parece que não… E não mesmo.
Ronaldo, quatro Copas no currículo, duas conquistadas, maior artilheiro dos mundiais, não fez pouco pelo futebol brasileiro. Ronaldo, três vezes eleito melhor do planeta, embaixador do Unicef e exemplo para crianças de todos os povos, não foi pouco no futebol mundial.
Ronaldo tem todo o direito de escolher se para ou continua a jogar futebol profissionalmente. Tem legítimo arbítrio sobre suas vontades e decisões. E, embora seja notório que dinheiro deixou de ser problema pra ele há algum tempo, não é de ninguém o direito de decidir qual deve ser o tamanho da fortuna alheia.
A pergunta que fica, para mim e creio para milhões de brasileiros que o admiram e respeitam, é: O custo-benefício de continuar da forma que tem continuado ainda compensa? O benefício na conta bancária paga o custo no desgaste da imagem que pretende perpetuar? Se a última impressão é a que fica, é claro que não.
A última aparição remanescente do grande craque que foi, aconteceu no primeiro semestre de 2009, quando ajudou o Corinthians com gols decisivos e algumas belas atuações na conquista do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. De lá pra cá, nas manchetes e nas conversas de botequim, saiu de cena o currículo exemplar; entraram a decadência técnica e a má forma física, sempre ilustradas por um grotesco sobrepeso.
Ronaldo, maior artilheiro da história das Copas, ídolo das crianças em todo o planeta, bi-campeão mundial e três vezes eleito melhor do mundo, virou… Chacota. Deve ser constrangedor para ele. Mas é muito mais para quem ama o futebol.
Aos 34 anos, 20 de carreira, exemplo de atleta que foi, com “N” operações pelo corpo, lesões que o perseguem, e a vida resolvida… Precisa mesmo prolongar isso?
Parece que não… E não mesmo.
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